terça-feira, 15 de abril de 2014

TIRO, PORRADA E BOMBA

Tema das últimas semanas que Tia Teteca parece que precisa explicar: funk na prova de filosofia. Os adeptos do estilo musica "pira"! E os não adeptos também. Titia não curte a música, ok? Mas respeita quem curte desde que me respeitem também utilizando o bom e velho fone de ouvido. Voltando à "cold cow", funk e filosofia têm sim tudo a ver, oras, funk é um estilo e filosofia de vida, companheiro. Não gostou? Deita na BR, meu filho. Faz parte da cultura de boa parte de população, alcança diversas classes sociais e representa ideias e ideais de um grupo. Dito isso, o que tem te de errado com a questão do professor de Brasília que se utilizou da música da Popozuda? Não teria nada, se não tivesse tudo. Oras, complete a música professor? O senhor é professor de filosofia ou o Sílvio Santos apresentando o Qual é a música? Ah, para, ô! Cadê o contexto? Cadê as ideias representadas pela letra e pela alcunhada "pensadora contemporânea"? Gente, pelamor, sem contextualização fica difícil! Aluninho não tem que saber letrinha de música. Imagina a professora de latim da minha faculdade me mandando completar os Carmina Burana?! G-zuiz! Os coleguinhas querem causar mas esquecem que a ideia precisa ter suporte. causar por causar é tão infrutífero. O aluno riu, achou maneiro, não zerou e não aprendeu pra que serve o raio da música, o que representa. Claro, eu não estava lá pra assistir às aulas do ditocujo professor, mas qualquer questão de prova, ainda mais objetiva, precisa ser muito bem elaborada. A escola pública desse país já é tão esculhambada, acho e, apenas acho, que não precisa de mais polêmica inútil. É isso, beijinho no ombro pra vocês!
 
 
>

Nenhum comentário:

Postar um comentário